Um importante acontecimento no cenário da imigração ocorreu recentemente. Um primeiro voo de imigrantes que decidiram participar do processo de ‘autodeportação’, promovido pelo governo dos Estados Unidos, chegou a Honduras e Colômbia desde o estado do Texas. O voo, que transportou aproximadamente 64 pessoas, foi gerenciado pelo Departamento de Segurança Nacional (DHS) dos EUA.

Segundo comunicado do DHS, ‘hoje, realizamos um voo charter voluntário de Houston, Texas, para Honduras e Colômbia, trazendo 64 participantes que optaram por retornar aos seus países de origem’. O voo lançou as bases para o que o governo denomina ‘Projeto Regresso a Casa’.

Durante o trajeto, estavam a bordo 38 hondurenhos, entre os quais 19 crianças, quatro delas nascidas em solo americano. Os demais passageiros foram levados posteriormente à Colômbia.

Embora o DHS não tenha divulgado informações sobre o custo do voo, que foi financiado por dinheiro dos contribuintes, o governo da Colômbia ainda não confirmou a operação de ‘autodeportação’. Os participantes do voo receberam um incentivo de 1.000 dólares cada, além de benefícios adicionais através do programa ‘Hermano, Hermana, Vuelve a Casa’, que oferece vouchers de comida e apoio para a busca de emprego.

Wilson Sáenz, um dos imigrantes, comentou sobre sua experiência: ‘Emigrei em busca de melhores condições de vida e, ao não encontrar trabalho em Texas, optei por este retorno’. A mãe de uma das participantes, Iris Díaz, explicou que sua decisão de voltar foi motivada pela deportação do marido.

Kristi Noem, secretária de Segurança Nacional dos EUA, enfatizou que ‘imigrantes indocumentados que não retornarem voluntariamente enfrentarão penalidades severas, incluindo multas e deportações’.

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