
Campinas, SP, 5 (AFI) – A situação no Guarani se tornou tensa após o executivo de futebol Rodrigo Pastana optar por não responder diretamente as críticas feitas por Sérgio do Prado, ex-gerente de futebol, em uma entrevista à Rádio Central de Campinas na quarta-feira (4).
Pastana menciona que, na sua visão, o ex-gerente parece estar desatualizado em relação às práticas modernas que o futebol exige atualmente. Ele destacou que Sérgio do Prado ainda utiliza o antiquado ‘sistema do papel’ para realizar seus registros.
A gestão anterior e suas consequências
Além disso, Pastana insinuou que Sérgio do Prado atuava sob a influência do ex-presidente e ex-CEO, Ricardo Moisés. Este último foi afastado do clube somente após intensa pressão por parte da torcida, já em um momento crítico, quando o time se encontrava ameaçado de rebaixamento para a Série C do Campeonato Brasileiro de 2025.
Ricardo Moisés é amplamente visto pela torcida e por parte da oposição como o principal responsável pelo desastroso desempenho do Guarani na temporada de 2024. Com erro tanto nas contratações quanto nas mudanças constantes de técnicos, o clube acabou quase sendo rebaixado no Paulistão e, por fim, terminou na Série B do Brasileirão.
O apoio incondicional que Moisés recebeu do Conselho de Administração (CA) – um órgão criado para auxiliar a diretoria executiva – foi questionado, visto que este também parecia inoperante e indiferente ao descaso acarretado pelo Conselho Deliberativo.
O caminho a seguir
Enquanto tensões aumentam nos bastidores, a pergunta que persiste é: como o Guarani irá se reorganizar após esse turbulento período administrativo? A torcida espera que mudanças significativas possam liderar o clube para um futuro mais promissor.
