Rússia e Irã: Resiliência diante das Ameaças Imperialistas

Nesta quinta-feira (26), o Serviço Federal de Segurança da Federação Russa (FSB) prendeu mais uma pessoa por suspeita de espionar para a Ucrânia. A mulher, encontrada em Novorossiysk, uma cidade costeira da região de Krasnodar, é suspeita de ter colaborado com a inteligência ucraniana ao coletar informações sobre a localização de embarcações da Marinha Russa e instalações de defesa aérea.

Segundo a emissora Russia Today (RT), ao trabalhar em uma embarcação civil nos portos de Novorossiysk e Sochi, ela teria contatado um grupo terrorista vinculado aos serviços de inteligência da Ucrânia. Em um vídeo divulgado pelo FSB, a mulher declarou: ‘Um representante da inteligência ucraniana me ofereceu uma compensação monetária pela cooperação. Eu concordei. Mais tarde, ele me pediu para coletar informações sobre a localização de instalações militares em Novorossiysk, Sochi e Sebastopol.’

A suspeita foi colocada em prisão preventiva, acusada de alta traição, crime que pode resultar em uma pena de até 20 anos de prisão. Outra mulher foi presa sob as mesmas acusações em São Petersburgo no mesmo dia.

As táticas de espionagem têm aumentado à medida que a Rússia se defende da guerra de agressão em sua fronteira com a Ucrânia. O imperialismo, segundo analistas, recorre a espionagem, ataques terroristas, assassinatos e sabotagens. Nos últimos meses, as Forças Armadas da Ucrânia, sustentadas por apoio financeiro e técnico de potências ocidentais, têm lançado ataques regulares com VANTs contra diversas regiões da Rússia, incluindo Moscou.

Recentemente, em 1º de junho, serviços de inteligência ucranianos e britânicos realizaram ataques contrabandeando drones para a Rússia. Entre as ações, destruíram partes do sistema ferroviário. Durante essa operação, pontes foram danificadas, resultando em descarrilamentos que deixaram 8 mortos e 122 feridos.

Essas tensões também se refletem em outros contextos, como no Irã, onde operações similares têm sido relatadas. O país se estabeleceu como uma potência militar no Oriente Médio, rechaçando tentativas de sabotagem e assassinatos por parte de agentes externos, incluindo o Mossad. Recentemente, autoridades iranianas prenderam mais de 700 supostos colaboradores em um espaço de 12 dias, acusando-os de planejar ações terroristas.

O cenário na Venezuela também ilustra as dificuldades do imperialismo em ações diretas. Apesar das várias tentativas de desestabilização, incluindo a prisão de mais de 50 pessoas por atividades relacionadas a um golpe, a resistência do governo de Nicolás Maduro se mantém forte.

O imperativo da resistência em ambos os contextos, Rússia e Irã, reflete um potencial de desestabilização para o imperialismo, que enfrenta dificuldades representativas em sua busca por controle militar.

O que você acha sobre o avanço das geopoliticas na região? Essa é uma luta que pode definir o futuro dessas nações em resistência.

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