Hamas Propõe Libertação de Reféns em Nova Contraproposta Diplomática

Hamas Anuncia Disponibilidade para Libertar Reféns

O grupo radical palestiniano Hamas anunciou ontem que está disponível para libertar 10 reféns vivos e 18 mortos. Esta proposta surge como resposta aos Estados Unidos, que pedem o fim da guerra e a retirada das tropas israelitas da Faixa de Gaza.

Contraproposta ao Mediar

A contraproposta apresentada pelo Hamas visa, segundo um comunicado, alcançar um cessar-fogo permanente, a retirada completa das forças israelitas da Faixa de Gaza, e garantir o fluxo de ajuda humanitária ao povo palestiniano. O grupo destacou que esta oferta não inclui qualquer exigência escrita para que Israel termine a ofensiva militar.

Detalhes do Acordo

Conforme fontes citadas pela imprensa israelita, o novo acordo prevê a libertação dos reféns em dois lotes: 10 vivos e 18 mortos. Em troca, o Hamas solicita um cessar-fogo de 60 dias. Além disso, a proposta menciona, de forma vaga, a entrega imediata de ajuda humanitária.

Reação de Israel e dos EUA

Na quinta-feira, os Estados Unidos informaram que Israel aceitou a proposta do Presidente norte-americano, Donald Trump, para um cessar-fogo na região, enquanto as conversações com o Hamas continuam.

Contexto do Conflito

O Exército israelita iniciou, há cerca de uma semana e meia, uma nova operação terrestre e aérea na Faixa de Gaza, após ter rompido um cessar-fogo que estava em vigor desde março. Esta campanha militar coincidiu com a liberação do bloqueio que restringia a entrada de ajuda humanitária ao enclave, que enfrenta sérios riscos de fome, segundo agências da ONU.

O conflito atual teve início com os ataques do Hamas em 7 de outubro de 2023, que resultaram em cerca de 1.200 mortos em Israel, a maioria civis, e mais de duas centenas de reféns. Em retaliação, Israel lançou uma operação militar na Faixa de Gaza, causando mais de 54 mil mortos, de acordo com autoridades locais.

Considerações Finais

A situação na Faixa de Gaza continua a ser crítica, com a destruição das infraestruturas e o deslocamento forçado de centenas de milhares de pessoas. A proposta do Hamas é um passo em direção a um possível diálogo, mas os desafios permanecem significativos.

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