
Em um relatório recente da Check Point® Software Technologies, foi revelado que 68% dos ciberataques em 2024 ocorreram por meio de e-mails. Esta estatística alarmante destaca o papel crescente de arquivos PDF maliciosos como vetor de ataques cibernéticos.
Os PDFs são uma parte integral da comunicação empresarial, frequentemente considerados seguros. No entanto, essa confiança excessiva propicia um ambiente favorável para os criminosos cibernéticos. O relatório indica que 22% desses ataques incluíram PDFs como anexos.
A complexidade dos arquivos PDF permite a ocultação de códigos maliciosos e links perigosos. Os atacantes exploram a familiaridade dos usuários com esse formato e utilizam técnicas de engenharia social para manipular as pessoas a clicarem em links maliciosos.
O PDFguard, uma ferramenta de inteligência artificial da Check Point, tem se destacado por sua capacidade de detectar 25% mais arquivos maliciosos comparado a versões anteriores. Entre suas funcionalidades estão:
- Processamento de linguagem natural (NLP): reconhece linguagem enganosa.
- Análise de estrutura: busca por anomalias e ameaças ocultas.
- Detecção de ameaças em URLs: analisa links e QR codes.
- Análise dinâmica: executa PDFs em um ambiente seguro para verificar comportamentos suspeitos.
Um exemplo prático da eficácia do PDFguard foi quando uma cadeia de ataque utilizando um PDF foi bloqueada. O arquivo, que parecia legítimo, levava à instalação de um troyano de acesso remoto quando clicado.
O diretor técnico da Check Point para a região, Eusebio Nieva, afirmou: ‘É essencial contar com soluções como o PDFguard em um cenário de ciberameaças em evolução.’